Seus trabalho em artes visuais e na pesquisa acadêmica ocorrem na intersecção entre HISTÓRIA DA BAHIA e MEMÓRIA GRÁFICA, onde usa a alcunha JULHIENSES para assinar suas artes. Sua atuação no recorte específico de representação visual dos heróis e fatos da guerra da Bahia o colocaram numa posição estratégica no Bicentenário do 2 de Julho, em 2023, quando foi chamado para colaborar na reforma da Praça da Lapinha, onde seus desenhos foram gravados em aço, no marco Zero do cortejo da data magna da Bahia, fazer companhia aos Caboclos e seus carros triunfais em sua morada ao longo do ano.
(en) His work in visual arts and academic research occurs at the intersection between HISTORY OF BAHIA and GRAPHIC MEMORY, where he uses the nickname JULHIENSES to sign his arts. His performance in the specific visual representation of the heroes and facts of the Bahia war placed him in a strategic position in the Bicentenary of the 2nd of July, in 2023, when he was called to collaborate in the renovation of Praça da Lapinha, where his drawings were engraved in steel , at ground zero of the parade of Bahia's great date, keep company with the Caboclos and their triumphal cars in their home throughout the year.
Esse percurso criativo começou com artes figurativas sobre os personagens e fatos do 2 de Julho, que chamamos de CARTAZES DE FOLIA, pois tinham intenção de agregar a celebração. Contudo, ao longo da pesquisa desenvolvemos outras abordagens provocativas ao apagamento dessa memória coletiva, que também usam a rua como principal meio de propagação.
Minibio: Daniel Soto Araujo concluiu mestrado no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais na UFBA com pesquisa sobre a Memória Gráfica do 2 de Julho, orientado por Laura Castro, integrante do Grupo de Pesquisa O Som do Lugar e o Mundo, bolsista FAPESB. Participou do Seminário ANPAP Nordeste 2022; do LIII Seminário do GP O Som do Lugar e o Mundo, 2022; é coautor no livro “Trilhas de Cristal”, 2023, organizado por Viga Gordilho; participou da Escola Especial Bicentenário da Independência no Museu do Ipiranga-USP, 2023; do I Encontro internacional da Rede Latinoamericana de Cultura Gráfica, em BH. Na parte prática desenvolve arte urbana sobre heróis e fatos da Independência do Brasil na Bahia desde 2018, utilizando diversas poéticas buscando valorizar personagens e fatos da Guerra e do Lugar de Memória da Guerra; participou na cenografia municipal de Salvador para o 2 de Julho de 2022, 2023 e 2024; teve seus desenhos gravados em aço na Praça da Lapinha, marco zero do desfile ao 2 de Julho; foi premiado no XV Salão Bahia Marinha em 2022; participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior.
(en) Daniel Soto Araujo completed his master's degree in the Postgraduate Program in Visual Arts at UFBA with research on the Graphic Memory of July 2, supervised by Laura Castro, member of the Research Group O Som do Lugar e o Mundo, FAPESB scholarship holder. He participated in the ANPAP Nordeste 2022 Seminar; of the LIII Seminar of the GP The Sound of Place and the World, 2022; he is co-author of the book “Trilhas de Cristal”, 2023, organized by Viga Gordilho; participated in the Bicentenary of Independence Special School at the Ipiranga Museum-USP, 2023; of the 1st International Meeting of the Latin American Network of Graphic Culture, in BH. On the practical side, he has been developing urban art about heroes and facts of Brazilian Independence in Bahia since 2018, using different poetics seeking to value characters and facts from the War and the Place of Memory of the War; participated in the municipal scenography of Salvador for the 2nd of July 2022, 2023 and 2024; had his designs engraved in steel in Praça da Lapinha, ground zero of the parade on the 2nd of July; was awarded at the XV Salão Bahia Marinha in 2022; participated in group exhibitions in Brazil and abroad.
EXPERIENCE
EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL (E PERMANENTE)
2023. Panteão Julhiense.
Personagens históricos gravados em aço e instalada em 14 totens de granito no projeto de Renovação da Praça da Lapinha, permitindo a sintaxe visual da Guerra de Independência do Brasil na Bahia. Projeto: Arquiteto Adriano Mascarenhas. Realização: Fundação Mario Leal Ferreira, Prefeitura de Salvador.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
2024. Exposição “Quem alimenta o corpo da cidade”.
Curadoria de Busca e Milena Ferreira. Espaço Xisto, Biblioteca Central do Estado. Salvador-BA.
2024. Exposição "CAB - Circuito Arte de Boteco".
Curadoria de Busca e Milena Ferreira. Largo Dois de Julho, Salvador-BA.
2022 e 2024. Cenografia do Desfile ao 2 de Julho.
Personagens Julhienses estampados com destaque no projeto expositivo do Préstito Dois de Julho. Projeto: Ray Vianna. Realização: Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador.
2023. Cenografia do Desfile ao 2 de Julho.
Participação no Projeto de Cenografia do Préstito Dois deJulho. Projeto: Ray Vianna. Realização: Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador.
2023. Exposição “Dois de Julho de 1823, uma outra independência”.
Projeto inicial de Emanoel Araujo, curadoria realizada por Vanicléia Santos. Contou com aquisição da obra, uma instalação com diversas estampas julhienses. Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, São Paulo.
2023. Exposição “2 de Julho, a independência do Brasil na Bahia”.
Curadoria de Nanci Novais, Juarez Paraiso e Ordep Serra. Galeria Canizares, Escola de Belas Artes – UFBA.
2023. Livro “Bahia, 2 de Julho – uma Guerra pela independência do Brasil”.
Curadoria de imagens e artistas por Marielson Carvalho. Edição espacial de celebração do bicentenário da data pela EDUNEB.
2023. Exposição Internacional “Toró é tudo tanto”.
Realizada pela comunidade brasileira expatriada na Nova Zelândia. Auckland, Nova Zelândia.
2022. Prêmio 1º Lugar, XV Salão Bahia Marinhas.
Banca: Nanci Novai, Paulo Guinho, Daniela Steele, Evandro Sybine. Realização: Exército Brasileiro.
2022. Exposição “Aos pés do Caboclo, Luta”.
Curadoria por Joyce Delfim e Natham Gomes. Realização. Câmara Municipal da Salvador.
2022 - 2024. Lambe lambe.
Colagem de lambes Julhienses ao redor do Brasil. Arte urbana, projeto autoral.
2018 - 2022. Lambe lambe.
Colação de lambes Julhienses no Circuito do 2 de Julho e no Recôncavo Bahiano. Arte urbana, projeto autoral.